No último dia 16, 36 alunos da E.M. Prof ª Sílvia de Araújo Toledo passaram uma manhã super agradável no Parque Brig. Eduardo Gomes, também conhecido como Parque do Flamengo. Confira abaixo um pouco da história do local.
Aterro do Flamengo
Vista aérea do parque, localizado entre a baía da Guanabara e os bairros do Castelo, da Glória e do FlamengoO parque do Flamengo, oficialmente parque Brigadeiro Eduardo Gomes, conhecido popularmente também como aterro do Flamengo ou Aterro, é um complexo de lazer no Rio de Janeiro, no Brasil. Foi construído sobre aterros sucessivos na baía de Guanabara.
O parque estende-se do aeroporto Santos-Dumont, no centro da cidade, ao início da praia de Botafogo, na zona Sul, tendo a sua maior parte ao longo da praia do Flamengo. Entre os elementos do complexo, destacam-se: o museu de Arte Moderna, o monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, a marina da Glória, o monumento a Estácio de Sá, uma via expressa, áreas destinadas à prática de esportes, um restaurante e duas praias (a da Glória e a do Flamengo).
Em sua configuração atual, o parque foi inaugurado em 1965, com 1 200 000 metros quadrados.
História
No trecho hoje ocupado pelo parque Eduardo Gomes, a orla original apresentava uma conformação recortada, com pequenas enseadas aqui e ali, como a praia do Russel (na altura do atual Hotel Glória), ou o saco do Alferes.
As primeiras obras de aterramento da região remontam ao início do século XX, quando foram construídas a avenida Beira-Mar, a praça Paris e a avenida da Praia do Flamengo. O desmonte gradual do morro do Castelo forneceu material para novos aterros na região central, como o do aeroporto Santos-Dumont.
Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial
Na década de 1950, com as rochas do desmonte do morro de Santo Antônio, foi iniciada a construção de um enrocamento que começava na ponta do Calabouço, continuava na região da Glória e seguia numa faixa estreita mar adentro até curva do morro da Viúva, formando uma laguna que, finalmente, foi aterrada. O aterro (assim chamado) foi usado nos eventos do congresso Eucarístico Internacional. Mais tarde, a área foi ocupada pelo museu de Arte Moderna (1958) e pelo monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (1960).
O parque Eduardo GomesAnos depois, foi executada a parte principal do aterro. O entulho retirado do morro foi sendo despejado no mar, formando, desde o pontal do Calabouço até o morro da Viúva, uma comprida restinga de pedras dispostas de modo formar uma laguna e a faixa de areia da praia do Flamengo que, a seguir, foi aterrada. O plano original previa a construção de pistas expressas entre o centro e a zona sul da cidade.
Porém, a ideia de se criar um grande parque na área, junto às pistas de rolamento, é atribuída à paisagista Carlota de Macedo Soares, amiga do governador do estado da Guanabara Carlos Lacerda.
Com projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, o novo parque foi destinado a atividades esportivas, recebendo quadras de futebol, tênis, vôlei, basquete e pistas de aeromodelismo; destacam-se os campos de futebol no trecho inicial da praia do Flamengo, criados por iniciativa de Raphael de Almeida Magalhães, outro colaborador de Lacerda.
O projeto do parque Eduardo Gomes incorporou a praça Cuauhtémoc e os entornos do monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial e do museu de Arte Moderna; foi seguido no trevo Edson Luís e na marina da Glória (inaugurada em 1982) e, parcialmente, na praia de Botafogo. Também foram construídos, no parque, o museu Carmen Miranda e o restaurante Rio's, atualmente uma churrascaria.
Nos anos 1970, o parque foi batizado com o nome do brigadeiro Eduardo Gomes, herói de guerra e político brasileiro.
Em 1989, nas comemorações do bicentenário da revolução Francesa, foi erguida, no parque, uma réplica temporária da torre Eiffel, considerada uma das maiores já construídas e que serviu de palco para concertos e apresentações de baile.
Em 1992, o parque foi a sede do fórum Global, que foi a seção de exposições e debates da Eco-92.
Atrações
A característica mais marcante do parque Eduardo Gomes é a diversidade de sua flora, formada, principalmente, por espécies nativas selecionadas por Burle Marx. A riqueza vegetal atrai muitas aves.
Para a travessia dos banhistas em direção à praia do Flamengo, foram construídas passarelas com curvaturas suaves sobre as pistas expressas e passagens subterrâneas sob as mesmas. As pistas são fechadas ao tráfego nos domingos e feriados das sete às dezoito horas para permitir seu uso pelos frequentadores do parque. Ocasionalmente, as pistas são usadas para competições de atletismo e ciclismo.
O local também é usado ocasionalmente para shows de grande público. Diante da oposição dos vizinhos, que temem a incapacidade dos transportes e a depredação do parque, esses eventos têm se tornado menos frequentes.